Essencialmente feliz

    Sentimento de posse disfarçado de "amo  você" demais. Observando nossas reações dia a pós dia percebemos que em determinados momentos estamos dispostos a qualquer coisa em função do objeto amado (filho, marido, esposa, irmão..) e não nos damos conta de que as situações e os eventos que vivenciamos ao longo de nossas existências nos fazem seres individualizados e possessivos. Mas isso tem uma razão, uma lógica dentro de nós mesmos, que por vezes não nos damos conta, muito  tempo de nossas vidas estamos competindo estamos duelando pra ser sempre o primeiro, o melhor e isso também reflete nas relações interpessoais, aliás, de forma tão sutil e inconsciente que não admitimos tal sentimento.

    As discussões voltadas para as questões determinada pelo objeto de desejo revelam intimamente aspectos que devemos trabalhar na sua plenitude, aspectos estes que mostram o nosso interno que ainda  entregue as situações do passado revelam em atitudes a insegurança, o medo de "perder", mas ainda assim pergunto perder o quê?

   Atitudes extremas, levam o ser humano a reações incontroláveis e extravagantes, de uma simples discussão a um sequestro ou coisa parecida, basta abrir o jornal que deparamos com a cena:

  Morta pelo ex-companheiro, quando passeava com o namorado.

O que fazemos então?

 Observar verdadeiramente nossos sentimentos em relação as situações do cotidiano para que possamos  trabalhar  inseguranças e medos, construindo assim dentro de cada um a oportunidade de viver plenamente e essencialmente feliz.   

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